» Autoconhecimento » Baixa autoestima: sete passos para superá-la
Por Adriana Fernandes | Publicado: 19/06/2024 às: 12:54 | Atualizado: 27-06-24 às: 7:25
No mundo, há mulheres talentosas e cheias de sonhos. No entanto, muitas veem apenas falhas ao se olharem no espelho. Se você se identifica com essa luta diária contra a baixa autoestima, saiba que não está sozinha. Essa visão negativa pode afetar profundamente sua saúde emocional e capacidade de viver uma vida plena.
Portanto, praticar o autocuidado é crucial para se conhecer melhor e aprender a valorizar-se. Talvez agora não veja como mudar essa situação ou como aprender a valorizar-se e lutar por seus ideais. No entanto, há boas notícias: é possível superar a baixa autoestima. Este artigo explora os passos para reverter esse quadro, com base na Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Vamos caminhar juntas nessa jornada e reconstruir sua autoestima para uma vida mais rica e significativa.
Baixa autoestima é a percepção negativa e distorcida que alguém tem de si mesmo. É uma voz interna crítica que constantemente questiona seu valor, habilidades e dignidade. Essa percepção pode ser formada e reforçada por experiências de vida, críticas externas e autocríticas constantes. Portanto, entender sua origem e impacto é essencial para iniciar o processo de transformação pessoal e emocional.
A origem da baixa autoestima é multifacetada e complexa. Entre as causas mais comuns, podemos destacar:
1. Experiências na infância: Crescer em um ambiente crítico ou negligente pode plantar as sementes da baixa autoestima.
2. Eventos traumáticos: Abusos físicos, emocionais ou situações de bullying.
3. Comparações sociais: A pressão das redes sociais e a comparação constante com padrões irreais de beleza e sucesso.
4. Críticas internas: A forma como nos tratamos e falamos conosco pode fortalecer a baixa autoestima.
A baixa autoestima pode ter efeitos devastadores na saúde emocional, incluindo:
1. Depressão e ansiedade: Sentimentos de desesperança e constante preocupação.
2. Dificuldades nos relacionamentos: Problemas para estabelecer e manter relacionamentos saudáveis.
3. Autossabotagem: Evitar oportunidades por medo de fracassar.
4. Falta de autocuidado: Negligenciar a própria saúde e bem-estar.
A baixa autoestima muitas vezes está ligada à sensação de estar perdida. Quando você não acredita em si mesma, pode se sentir desorientada e incerta sobre o que deseja da vida. É difícil identificar seus objetivos, valores e tomar decisões simples. A falta de confiança em suas capacidades pode levar a um ciclo de procrastinação e indecisão, onde cada escolha parece impossível ou errada.
Essa sensação de estar perdida pode ser paralisante, impedindo você de explorar novas oportunidades ou desafios. A dúvida constante sobre suas habilidades e valor próprio pode deixá-la estagnada, sem saber qual caminho seguir. Por isso, é crucial desenvolver o autoconhecimento. Comece a se observar, entender melhor seus sentimentos e comportamentos. A sensação de se sentir perdida pode surgir exatamente dessa falta de autovalorização, da sensação de não ser capaz de alcançar seus sonhos ou de não merecer sucesso.
Além disso, é importante lembrar que sentir-se perdida é uma experiência comum e temporária. Com apoio emocional e prática de autocompaixão, é possível superar essa fase e encontrar clareza e direção em sua vida
Superar a baixa autoestima é um processo contínuo que requer dedicação e prática. Aqui estão sete passos essenciais fundamentados na ACT:
O primeiro passo para uma mudança significativa é poder aceitar o que não se pode mudar, permitindo assim focar no que é possível alterar. Não é possível evitar ter pensamentos negativos, mas é possível direcionar sua atenção para o que realmente importa para você. Da mesma forma, você não pode evitar ter sentimentos difíceis, mas pode decidir como reagir diante deles.
Aceitar não significa concordar passivamente com seus pensamentos e sentimentos difíceis, mas sim parar de lutar contra eles. É um convite para redirecionar sua atenção para o que é significativo e para o que você pode fazer. Embora não tenha controle absoluto sobre seus pensamentos e sentimentos, você pode controlar suas ações e escolhas.
Ter compaixão por si mesma é bem diferente do que ter dó de si mesma ou se colocar no lugar de vítima. É aprender a deixar de ser sua própria algoz e se tratar com um pouco mais de gentileza. Se você é capaz de olhar com olhos de empatia e compaixão por alguém próximo a você, é capaz de fazer por si mesma. A autocompaixão nos permite reconhecer nossos erros e dificuldades sem nos julgar severamente. Lembre-se: todos cometem erros e enfrentam desafios.
Investir em autocuidado é crucial. Isso inclui desde uma alimentação equilibrada e exercícios físicos até momentos de relaxamento e atividades prazerosas. O autocuidado ajuda a fortalecer a autoestima ao mostrar que você valoriza e cuida de si mesmo.
Descubra o que é verdadeiramente importante para você. Seus valores são a bússola que guia suas ações e decisões. Viver de acordo com esses valores, em vez de tentar atender expectativas externas, é essencial para construir uma autoestima saudável.
Não importa se sua mente diga “ Você é uma mulher genial” ou “ você não é capaz” aprenda ver esses pensamentos como eles realmente são: pensamentos. E independente da qualidade dos pensamentos, lembre-se, eles não definem você. Comece a observar seus pensamentos sem necessariamente se identificar com eles.
Ao invés de dizer: “Eu sou um fracasso”, diga: “Estou tendo um pensamento de que sou um fracasso”. Isso ajudará você a ver esse tipo de pensamento com uma certa distância.
O que mais importa na vida é o que você faz, o que representa, a forma como se comporta. Suas ações diárias, guiadas por seus valores, são muito mais importantes do que as histórias que você acredita sobre si mesmo. Concentre-se em comportamentos que refletem seus valores e propósito.
Não hesite em procurar ajuda profissional. A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), pode oferecer ferramentas e suporte necessários para superar a baixa autoestima. Além disso, conecte-se com pessoas que te apoiem e te incentivem.
Superar a baixa autoestima é possível e você pode construir uma vida mais rica e significativa. Com aceitação, autocompaixão, autocuidado, valores claros e ações consistentes, você pode transformar sua visão de si mesma e viver de acordo com seu verdadeiro potencial.
Lembre-se: você é mais do que suas histórias e pensamentos de incapacidade. O que realmente importa é como você vive sua vida e se trata com gentileza e respeito.
Para receber apoio nessa jornada, não hesite em buscar ajuda profissional. Juntas, podemos transformar sua autoestima e ajudar você a viver uma vida mais plena e feliz.
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Sou psicóloga clínica, CRP: (04/39812.) Atendo mulheres, ajudando-as a recuperar sua autoconfiança, superar desafios emocionais e construir uma vida mais leve e significativa. Utilizo a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Uma abordagem que visa ajudar pessoas a lidar com pensamentos e sentimentos difíceis, esclarecer valores, orientar ações, além de ensinar técnicas práticas para ajudar a lidar com desafios emocionais. Se você busca apoio psicológico ou deseja conhecer melhor meu trabalho, este espaço oferece informações úteis. Caso precise de acompanhamento psicológico, entre em contato. Será um prazer acompanhar você em sua jornada de crescimento e autodescoberta. Obrigada por acompanhar este blog. Vamos juntas, em direção a uma vida mais rica e significativa.
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