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Livre: a jornada interior e a sensação de estar perdida

Por Adriana Fernandes   |   Publicado: 23/08/2024 às: 8:52   |   Atualizado: 25-08-24 às: 11:22

mulher com mochila nas costas, faz trilha representando o filme livre.

O filme “Livre” (2014), dirigido por Jean-Marc Vallée e baseado no livro de memórias de Cheryl Strayed, explora a jornada física e emocional de uma mulher em busca de autoconhecimento e redenção.

A protagonista, interpretada por Reese Witherspoon, enfrenta desafios imensos ao longo da Pacific Crest Trail, uma trilha de mais de 4.200 quilômetros na costa oeste dos Estados Unidos. Entretanto, mais do que uma caminhada através de montanhas e desertos, “Livre” é uma história sobre a sensação de estar perdida e o caminho para se reencontrar.

Antes de iniciar sua jornada, Cheryl Strayed estava perdida emocionalmente, sem direção em sua vida. Porém, o despertar para a importância do autocuidado emocional — reconhecer suas feridas e buscar uma nova forma de viver — foi o que a motivou a embarcar em uma jornada desconhecida.

Neste artigo, vamos explorar como o filme retrata essa sensação de perda e o papel fundamental do autocuidado emocional no processo de se reencontrar.

 Livre: a sensação de estar perdida

Sentir-se perdida é uma experiência humana comum, muitas vezes acompanhada por uma sensação de vazio e falta de direção. No filme, Cheryl Strayed embarca em sua jornada após enfrentar uma série de eventos traumáticos, incluindo a morte de sua mãe e o fim de seu casamento. A caminhada pela Pacific Crest Trail é sua tentativa de encontrar um propósito e uma conexão mais profunda consigo mesma.

Entretanto, o que torna “Livre” tão impactante é a maneira como o filme aborda o conceito de estar perdida não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Em vários momentos, Cheryl se vê confrontada com seus próprios demônios internos, revivendo memórias dolorosas e questionando suas escolhas. Além disso, o isolamento e as dificuldades físicas da trilha servem como metáforas para a batalha interna que ela enfrenta.

Porém, a sensação de estar perdida não é exclusiva de grandes aventuras como a de Cheryl. Muitas pessoas enfrentam esse sentimento em suas vidas diárias, seja em momentos de transição, perda, ou simplesmente na busca por um propósito. No entanto, “Livre” nos mostra que, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, há sempre a possibilidade de encontrar um caminho, por mais incerto que ele possa parecer.

A trilha como metáfora de autoconhecimento

A trilha percorrida por Cheryl é, de muitas maneiras, uma metáfora para o processo de autoconhecimento. Durante a caminhada, ela é forçada a confrontar seus medos, inseguranças e arrependimentos. Dessa forma, cada passo na trilha representa um avanço em sua jornada interior. Embora ela enfrente inúmeros obstáculos físicos, como a exaustão, ferimentos e o clima severo, os desafios emocionais são igualmente difíceis.

Além disso, o filme retrata a importância da aceitação dos próprios erros e do perdão, tanto de si mesma quanto dos outros. Cheryl, ao longo da trilha, revisita suas memórias e percebe que, para seguir em frente, precisa aceitar seu passado e aprender com ele. Por conseguinte, “Livre” nos ensina que o caminho para se reencontrar passa por aceitar quem somos e as experiências que nos moldaram.

A importância do suporte

Por outro lado, embora a jornada de Cheryl seja, em grande parte, solitária, o filme também destaca a importância do apoio  emocional. Durante a trilha, ela encontra outros caminhantes que, mesmo brevemente, oferecem ajuda e palavras de encorajamento. Esses encontros são pequenos lembretes de que, mesmo nos momentos mais sombrios, não estamos completamente sozinhos.

Ademais, o filme mostra que buscar ajuda e apoio não é sinal de fraqueza, mas de força. Cheryl, em sua caminhada, aprende a aceitar o auxílio dos outros, algo que ela havia resistido a fazer antes. Assim sendo, “Livre” reforça a ideia de que, mesmo quando nos sentimos perdidas, as conexões humanas podem nos guiar de volta ao caminho certo.

Reflexão final

Em suma, “Livre” é um filme que nos faz refletir sobre a sensação de estar perdido e o que significa realmente se encontrar. A jornada de Cheryl Strayed pela Pacific Crest Trail é um poderoso lembrete de que, apesar das adversidades, a busca pelo autoconhecimento e pela aceitação é uma das jornadas mais importantes que podemos empreender.

Livre: A importância de enfrentar os desafios

Assim como o filme “Livre” nos ensina que a jornada para se reencontrar pode ser longa e cheia de desafios, é essencial reconhecer que esse caminho é inevitavelmente acompanhado por momentos de desconforto. Aprender a lidar com esse desconforto é crucial para continuar avançando, mesmo quando a estrada parece difícil. Vamos explorar como podemos enfrentar esses momentos e transformá-los em oportunidades de crescimento e autodescoberta.

Confira o trilher do filme:

 

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